terça-feira, 26 de março de 2013

Alguns sócios do Aché acham pouco R$ 11 bi pelo laboratório

São Paulo - As relações entre sócios costumam ser previsíveis. Quando tudo vai bem e sobra dinheiro, eles se adoram. Mas, quando os negócios vão mal, as desavenças aparecem. As três famílias sócias do laboratório paulista Aché — Baptista, Siaulys e Depieri — estão lutando contra essa lógica. Os negócios nunca estiveram tão bem. Dados inéditos obtidos por EXAME revelam que o Aché se tornou em 2012 o maior laboratório do país em receita líquida. Os dividendos recebidos pelos acionistas chegaram a 375 milhões de reais no ano anterior. Era, portanto, para estar tudo bem. Mas não está. Para tornar o paradoxo ainda mais curioso, o estopim da atual crise entre os sócios é uma proposta de 11 bilhões de reais pelo laboratório. Em fevereiro, grupos estrangeiros ofereceram essa quantia pelo Aché, que havia procurado interessados numa eventual aquisição. Seria a maior transação da história do setor farmacêutico no Brasil: cada um dos 11 descendentes diretos dos três fundadores embolsaria cerca de 1 bilhão de reais. Em vez de causar alegria, esses bilhões todos estão causando a cizânia. Um lado acha que o dinheiro é pouco. Outro grupo acha que pode cobrir a oferta e comprar a participação dos sócios. Pode ser a senha para repetir uma guerra societária em banho-maria desde 2003. Com 11 bilhões na mesa, tudo voltou à tona.  Fundado em 1965 por três executivos do setor, o Aché viveu em harmonia até a virada do século. Foi quando a companhia quase rachou numa briga entre os fundadores, que incluiu acusações de falsificação de atas de assembleia e queixas na polícia. Na última década, com uma gestão tocada por profissionais e um acordo pelo qual decisões estratégicas deviam ser tomadas por consenso, uma relativa paz vigorou. Foi assim que o Aché cresceu, mantendo-se em segmentos rentáveis, como medicamentos de marca, e evitando a disputa de preços dos genéricos. Virou o laboratório que mais faturou no país, segundo o ranking da consultoria IMS Health. No fim do ano passado, os sócios decidiram aproveitar o excelente momento para buscar uma proposta para a venda da empresa. Contrataram a Signatura Lazard, empresa especializada na assessoria em fusões, para sondar os maiores laboratórios do mundo. Mas logo ficou claro que os três sócios tinham interesses divergentes. Os Baptista e os Siaulys eram os mais interessados na venda. O clã Depieri logo começou a articular um movimento para exercer seu direito de preferência. Funcionaria assim: caso as outras famílias aceitassem uma proposta estrangeira, os Depieri poderiam comprar suas participações pagando o mesmo preço. Para levantar dinheiro, a família aliou-se ao banco BTG Pactual e a João Alves de Queiroz Filho, controlador da empresa de bens de consumo Hypermarcas. A ideia era unir as duas empresas, de preferência com o apoio do ­BNDES. Foi aí que o processo de venda começou a micar — levando a relação entre os sócios junto. EXAME.COM

Novo Nordisk tem novos vice-presidentes no Brasil e na China

SÃO PAULO - A partir de março, dois executivos da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk trocam de posição. O vice-presidente da fábrica de Montes Claros (MG), Marcelo Zuculin Júnior, assume a mesma função na fábrica da empresa em Tianjin, na China. Já Lars Arnoldsen, vice-presidente da unidade fabril chinesa, vem ao Brasil para assumir o cargo de Júnior. Júnior está na vice-presidência da fábrica de Montes Claros desde 2006. Ele atua na Novo Nordisk desde 2001, quando a Biobrás, onde trabalhava, foi adquirida pela farmacêutica. Arnoldsen atuou na Novo Nordisk entre 1994 e 2002, e depois retornou à empresa para atuar como responsável por estabelecer a unidade de Tianjin. © 2000 – 2012. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A.

segunda-feira, 18 de março de 2013

RESPEITO AO CICLISTA

DENÚNCIA AO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO

O serviço de denúncias “on-line” do Ministério Público de Pernambuco é um sistema colocado à disposição da população, através do qual poderá canalizar suas denúncias a respeito de assuntos diversos referentes às áreas Criminal, Cível e Cidadania. O serviço funciona ininterruptamente, 24 horas por dia, sete dias por semana. As denúncias serão recebidas pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Cidadania – CAOPJDC, que as encaminhará às Promotorias de Justiça, Órgãos e/ou Entidades aos quais compete a apuração dos fatos. A Central de Denúncia do Ministério Público recebe ligações gratuitas, através do serviço 0800 281 9455 de segunda a sexta-feira, das 12:00 às 18:00, que pode ser utilizado para o acompanhamento das denúncias, bem como o oferecimento dessas, especialmente quando houver a opção pelo anonimato.

Anvisa publica normas para fabricação de fitoterápicos

A Anvisa publicou, nesta sexta-feira (15/3), a norma que estabelece as Boas Práticas de Fabricação (BPF) para os produtos fitoterápicos tradicionais. Boas Práticas de Fabricação são regras que definem todos os procedimentos que devem ser adotados pelos fabricantes para a produção de um determinado produto. O cumprimento das BPFs também são necessários para a obtenção do certificado pela Anvisa. A resolução RDC 13/2013 é a primeira regra voltada especificamente para os procedimentos de fabricação de produtos fitoterápicos tradicionais. O novo texto tem aplicação imediata para os produtos que já existem no mercado e abre caminho para o estabelecimento de uma nova categoria de fitoterápicos que ainda está sendo discutida pela Anvisa. Na última semana, a Anvisa anunciou que vai debater novas regras de registro para o setor de fitoterápicos com a intenção de resgatar medicamentos de uso tradicional, valorizando a biodiversidade do país. Os medicamentos fitoterápicos que não são notificados e não se enquadrarem na categoria de uso tradicional continuarão cumprindo a regra atual de BPF para medicamentos em geral, a resolução RDC 17/2010.

Anvisa suspende alimentos de soja da marca AdeS

Por precaução e para proteger a saúde da população brasileira, a Anvisa determinou, nesta segunda-feira (18/3), a suspensão de fabricação, distribuição, comercialização e consumo de todos os lotes dos alimentos com soja da marca AdeS, produzidos pela linha de produdução TBA3G, na fábrica da empresa Unilever Brasil Industrial Ltda, em Pouso Alegre (MG). A medida, válida para todo o território nacional, engloba todos os sabores do produto. Na semana passada, após ser questionada pela Anvisa por intermédio da notificação nº 5/2013, a empresa Unilever Brasil Industrial Ltda respondeu que havia identificado falha no processo de higienização das máquinas da referida linha de produção. A falha, de acordo com a empresa, teria resultado no envase de embalagens com solução de limpeza, em um lote do produto com sabor maçã. Apesar da Unilever já ter realizado o recall do lote do produto com sabor maçã (96 unidades, segundo informações da empresa), a Anvisa decidiu suspender todos os lotes de todos os sabores, produzidos na linha de produção em que foi identificada a falha, até que a Agência tenha mais informações sobre a verdadeira extensão do problema. Está programada para esta segunda-feira (18/3), inspeção sanitária, realizada pelas autoridades sanitárias estaduais e municipais, na fábrica da empresa. Durante a inspeção, serão verificadas as condições sanitárias de produção do alimento. Além disso, será possível verificar a se a falha identificada pela empresa foi solucionada. Caso seja verificado que o problema tenha, de fato, sido solucionado  e que não atingiu outros lotes e sabores, os produtos poderão ser, novamente, liberados pela Anvisa. FONTE: ANVISA

quarta-feira, 13 de março de 2013

Como escolher um psiquiatra?

Isso não é fácil e não pretendemos aqui fornecer uma fórmula mágica, mas algumas dicas podem te ajudar bastante. O psiquiatra ideal Deve estar pessoalmente interessado na resolução do seu problema. Tem que ter bons conhecimentos técnicos e estar atualizado. Atender calmamente como pelo menos 30 minutos na primeira consulta. Olhar nos olhos do seu paciente. Estar informado a respeito das condições clínicas e pessoais de seus pacientes asssim como dos acontedimentos relevantes como condições familiares, financeiras, ideais de vida, relações afetivas, problemas das pessoas próximas como uso de drogas na familia. Ser gentil e educado. Não atrasar o horário de atendimento. Preço da consulta entre R$ 100,00 e R$ 200,00. (grandes centros urbanos) Ser acessível por telefone fora dos horários de atendimento, sem contudo permitir abusos por parte dos pacientes pois isso seria ruim para eles mesmos. Não é nenhum absurdo exigir tudo isso de seu psiquiatra, mas se não for possível, pelo menos as 5 primeiras não devem faltar. Como encontrar um psiquiatra assim? Os principais meios de se chegar a um psiquiatra são: Através de outro médico. Através de um psicólogo. Através do plano de saúde. Através de um conhecido/parente Através de propagandas em jornais, internet, listas telefônicas Dados: psicosite.com.br

terça-feira, 12 de março de 2013

Trabalhadores da indústria farmacêutica entregam pauta de reivindicações

Os trabalhadores nas Indústrias Farmacêuticas entregaram a pauta de reivindicações da categoria aos representantes patronais – SINDUSFARMA, referente à Campanha Salarial e Social dos Trabalhadores nas Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo 2012/2013. Representando cerca de 15 mil trabalhadores em todo o estado de São Paulo, distribuídos nas indústrias farmacêuticas, a FEQUIMFAR e seus Sindicatos filiados iniciaram a Campanha Salarial e Social em fevereiro, quando foi realizado o Seminário de Negociação Coletiva, para discussão e elaboração da pré-pauta de reivindicações. Em seguida, a pré-pauta foi levada para as assembleias nas bases, onde foi aprovada pelos trabalhadores e em assembleia geral por representantes dos trabalhadores. Com data-base em 1º de abril, a categoria reivindica reajuste salarial de 5% de aumento real + INPC (inflação do período); piso salarial de R$1.200,00; PLR no valor de 02 salários normativos; Cesta básica no valor de R$ 150,00, acesso gratuito aos medicamentos para os trabalhadores e seus dependentes legais e igualdade de resultados. As rodadas de negociação estão agendadas para o dia 21 de março, 14h, na sede do SINDUSFARMA e 28 de março, 10h, na sede da FEQUIMFAR. Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ, conclama a todos os trabalhadores a se unirem neste momento para a obtenção de conquistas favoráveis a todos. “Mobilizaremos trabalhadores e trabalhadoras junto a uma série de manifestações para garantir nossas reivindicações. Nos manteremos firmes quanto à manutenção de cláusulas sociais que já contemplam a categoria, mas com correções no valor da alimentação e gratuidade nos medicamentos”, salienta. “O atual momento econômico é favorável para ampliar a participação do trabalhador na renda nacional. O faturamento e a produtividade das indústrias farmacêuticas estão em franca expansão, de 2010 para 2011, o faturamento subiu 15,3%, que representa um faturamento líquido de R$ 41,7bilhões, sendo assim, nossa luta é para que os trabalhadores e trabalhadoras recebam a sua parte.” Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Bristol-Myers busca comprador de suas marcas do Brasil

Nova York - A Bristol-Myers Squibb está procurando um comprador para uma série de marcas no México e Brasil, o que pode ser arrematada por até US$ 750 milhões, de acordo com fontes próximas ao assunto. Caso seja realizado, o acordo destacará a forte demanda dos compradores corporativos por bens de consumo na área de saúde ao redor do mundo. A gigante nova-iorquina está realizando as etapas finais do leilão das marcas, com um pequeno grupos de farmacêuticas e outras empresas de bens de consumo dos EUA e da Europa interessadas na compra, de acordo com as fontes. Ainda não está claro quais os concorrentes estão na disputa pelo acordo. O acordo pode ser alcançado entre duas e três semanas, disseram. Uma porta-voz da Bristol-Myers disse que a empresa não comenta "sobre rumores e especulações". As marcas, como um analgésico semelhante ao Tylenol chamado Tempra que é vendido no México, em conjunto, geram vendas de apenas US$ 100 milhões a US$ 150 milhões por ano, afirmou uma das fontes. Mas, de acordo outras pessoas, a empresa compradora das marcas poderá pagar em torno de cinco vezes o valor desta quantia de vendas - um múltiplo elevado em comparação com a média de uma aquisição ("takeover") - mostrando o valor das marcas em economias com grande potencial de crescimento como o México e o Brasil. A Bristol é uma das poucas fabricantes de medicamentos que não agiram de maneira agressiva para expandir seus negócios em mercados emergentes, como o México e o Brasil. Apenas 15% dos US$ 17,6 bilhões da empresa em 2012 vieram de vendas de fora dos EUA e da Europa, incluindo o Japão e a Coreia do Sul. Segundo a IMS Health, a venda de drogas no Brasil deve saltar para US$ 47 bilhões em 2016, ante US$ 30 bilhões em 2011. As informações são da Dow Jones.

BTG Pactual e Hypermarcas querem laboratório Aché, diz Veja

São Paulo – A venda do laboratório farmacêutico Aché, um negócio que pode atingir cifras de bilhões de dólares, deve avançar no próximo dia 18. É quando a Signatura Lazard, contratada pelos controladores para a operação, recebe as propostas dos interessados. A notícia é da revista Veja. Nesta semana, EXAME.com já havia noticiado que farmacêuticas globais estariam interessadas na compra do Aché, avaliado em 12 bilhões de dólares. Lauro Jardim, da Veja, cita, como candidatos, os laboratórios internacionais Pfizer e GlaxoSmithKline e os grupos brasileiros BTG Pactual e Hypermarcas. O Aché é o quarto maior laboratório farmacêutico do Brasil. Ele é considerado atraente, entre outros motivos, porque só algo entre 10% e 15% da sua receita vem de medicamentos genéricos, que são menos lucrativos que os produtos exclusivos. A receita da Aché nos 12 meses até 30 de setembro de 2012 foi de 1,5 bilhão de reais. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de 540 milhões de reais, segundo a agência Fitch.