Os trabalhadores nas Indústrias Farmacêuticas entregaram a pauta de reivindicações da categoria aos representantes patronais – SINDUSFARMA, referente à Campanha Salarial e Social dos Trabalhadores nas Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo 2012/2013.
O ato foi realizado dia 7 de março, na sede da FEQUIMFAR – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo.
Representando cerca de 15 mil trabalhadores em todo o estado de São Paulo, distribuídos nas indústrias farmacêuticas, a FEQUIMFAR e seus Sindicatos filiados iniciaram a Campanha Salarial e Social em fevereiro, quando foi realizado o Seminário de Negociação Coletiva, para discussão e elaboração da pré-pauta de reivindicações.
Em seguida, a pré-pauta foi levada para as assembleias nas bases, onde foi aprovada pelos trabalhadores e em assembleia geral por representantes dos trabalhadores.
Com data-base em 1º de abril, a categoria reivindica reajuste salarial de 5% de aumento real + INPC (inflação do período); piso salarial de R$1.200,00; PLR no valor de 02 salários normativos; Cesta básica no valor de R$ 150,00, acesso gratuito aos medicamentos para os trabalhadores e seus dependentes legais e igualdade de resultados. As rodadas de negociação estão agendadas para o dia 21 de março, 14h, na sede do SINDUSFARMA e 28 de março, 10h, na sede da FEQUIMFAR.
Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ, conclama a todos os trabalhadores a se unirem neste momento para a obtenção de conquistas favoráveis a todos. “Mobilizaremos trabalhadores e trabalhadoras junto a uma série de manifestações para garantir nossas reivindicações. Nos manteremos firmes quanto à manutenção de cláusulas sociais que já contemplam a categoria, mas com correções no valor da alimentação e gratuidade nos medicamentos”, salienta.
“O atual momento econômico é favorável para ampliar a participação do trabalhador na renda nacional. O faturamento e a produtividade das indústrias farmacêuticas estão em franca expansão, de 2010 para 2011, o faturamento subiu 15,3%, que representa um faturamento líquido de R$ 41,7bilhões, sendo assim, nossa luta é para que os trabalhadores e trabalhadoras recebam a sua parte.” Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR.
Fonte: Troad Comunicação & Assessoria
Av. Governador Carlos de Lima Cavalcanti, nº 3995, sl. 28/29, Casa Caiada, Olinda - PE, fone: 81-34375237
terça-feira, 13 de março de 2012
Anvisa proíbe cigarros aromatizados e com sabor
Depois de mais de três horas de debate, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baniu os cigarros aromatizados e com sabor no país. Em reunião nesta terça-feira (13), os quatro diretores da agência reguladora decidiram proibir a adição de substâncias que dão sabor e aroma aos cigarros e a outros produtos derivados do tabaco, como os mentolados e os de sabor cravo, chocolate e morango. Os cigarros com sabor vão sair das prateleiras somente daqui um ano e meio.
No caso do açúcar, a Anvisa cedeu aos apelos da indústria do fumo e manteve a adição, porém limitada à reposição do açúcar perdido na secagem da folha de tabaco. Segundo os fabricantes, o tipo de fumo mais usado no país perde açúcar no processo de produção e, por isso, é necessária a reposição. O açúcar foi motivo de impasse entre os diretores na reunião passada, em fevereiro, o que acabou adiando a decisão para hoje (13). A medida vale para os produtos nacionais e importados. Estão isentos os destinados à exportação.
A indústria nacional e as importadoras terão um ano para adaptar o processo de fabricação do cigarro e seis meses para retirar de circulação os aromatizados. Para outros produtos, como charuto e cigarrilha, o prazo foi ampliado. São 18 meses de adequação e seis meses para recolhimento do mercado.
Fica permitido o uso de algumas substâncias nos derivados do tabaco: açúcar, adesivo, aglutinante, agentes de combustão, pigmento ou corante (usado para branquear papel ou na impressão do logotipo da marca), glicerol e propilenoglicol e sorbato de potássio. A proposta aprovada prevê ainda que novos ingredientes precisam passar pelo aval da agência reguladora para serem usados no futuro.
O relator da proposta, diretor Agenor Álvares, considerou a decisão positiva e disse que ela servirá para tornar o fumo menos atrativo aos adolescentes e crianças. “A nossa ideia é diminuir o número de novos fumantes”.
O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Carlos Galant, disse que o setor ainda vai avaliar o impacto financeiro da decisão. Ele argumenta que a retirada dos aromatizados pode estimular o contrabando. Além do açúcar, o setor queria também a permanência dos cigarros mentolados e dos que têm sabor de cravo, que foram banidos pela Anvisa. Os cigarros de mentol representam apenas 3% das vendas, conforme dados divulgados pelos fabricantes na semana passada.
Antes de tomar a decisão, os diretores da Anvisa ouviram opiniões favoráveis e contrárias ao banimento dos aromatizados. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Vera da Costa, disse que um estudo recente mostra que a maioria dos adolescentes de 13 a 15 anos procura pelos cigarros com sabor para experimentar o tabaco. “Colocar menta, morango, chocolate aumenta a aceitação desse produto e promove a experimentação. É preciso que a Anvisa mostre o que uma agência reguladora dentro do Brasil faz com os produtos do tabaco”, disse.
Já Carlos Galant, representante da indústria tabagista, defendeu a permanência do mentol e do cravo no Brasil, justificando que um estudo norte-americano mostra que o mentolado não eleva o risco à saúde. O número de fumantes, segundo Galant, não caiu nos países que já retiraram esses aditivos. “Os cigarros mentolados já se encontram presentes no mercado brasileiro há décadas. O risco de câncer de pulmão ao cigarro mentolado é 41% menor.”
A versão original da proposta da Anvisa, em discussão desde 2010, era proibir a adição de açúcar e outros ingredientes que mascaram o gosto amargo do tabaco, como mentol, chocolate e baunilha.
No caso do açúcar, a Anvisa cedeu aos apelos da indústria do fumo e manteve a adição, porém limitada à reposição do açúcar perdido na secagem da folha de tabaco. Segundo os fabricantes, o tipo de fumo mais usado no país perde açúcar no processo de produção e, por isso, é necessária a reposição. O açúcar foi motivo de impasse entre os diretores na reunião passada, em fevereiro, o que acabou adiando a decisão para hoje (13). A medida vale para os produtos nacionais e importados. Estão isentos os destinados à exportação.
A indústria nacional e as importadoras terão um ano para adaptar o processo de fabricação do cigarro e seis meses para retirar de circulação os aromatizados. Para outros produtos, como charuto e cigarrilha, o prazo foi ampliado. São 18 meses de adequação e seis meses para recolhimento do mercado.
Fica permitido o uso de algumas substâncias nos derivados do tabaco: açúcar, adesivo, aglutinante, agentes de combustão, pigmento ou corante (usado para branquear papel ou na impressão do logotipo da marca), glicerol e propilenoglicol e sorbato de potássio. A proposta aprovada prevê ainda que novos ingredientes precisam passar pelo aval da agência reguladora para serem usados no futuro.
O relator da proposta, diretor Agenor Álvares, considerou a decisão positiva e disse que ela servirá para tornar o fumo menos atrativo aos adolescentes e crianças. “A nossa ideia é diminuir o número de novos fumantes”.
O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Carlos Galant, disse que o setor ainda vai avaliar o impacto financeiro da decisão. Ele argumenta que a retirada dos aromatizados pode estimular o contrabando. Além do açúcar, o setor queria também a permanência dos cigarros mentolados e dos que têm sabor de cravo, que foram banidos pela Anvisa. Os cigarros de mentol representam apenas 3% das vendas, conforme dados divulgados pelos fabricantes na semana passada.
Antes de tomar a decisão, os diretores da Anvisa ouviram opiniões favoráveis e contrárias ao banimento dos aromatizados. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Vera da Costa, disse que um estudo recente mostra que a maioria dos adolescentes de 13 a 15 anos procura pelos cigarros com sabor para experimentar o tabaco. “Colocar menta, morango, chocolate aumenta a aceitação desse produto e promove a experimentação. É preciso que a Anvisa mostre o que uma agência reguladora dentro do Brasil faz com os produtos do tabaco”, disse.
Já Carlos Galant, representante da indústria tabagista, defendeu a permanência do mentol e do cravo no Brasil, justificando que um estudo norte-americano mostra que o mentolado não eleva o risco à saúde. O número de fumantes, segundo Galant, não caiu nos países que já retiraram esses aditivos. “Os cigarros mentolados já se encontram presentes no mercado brasileiro há décadas. O risco de câncer de pulmão ao cigarro mentolado é 41% menor.”
A versão original da proposta da Anvisa, em discussão desde 2010, era proibir a adição de açúcar e outros ingredientes que mascaram o gosto amargo do tabaco, como mentol, chocolate e baunilha.
BioBrasil um Superlaboratório Nacional
A BioBrasil nasce como uma nova empresa e deve começar do zero e independente das empresas existentes. O projeto prevê que seja aconstrução de fábricas e laboratórios cujo objetivo principal é a fabricação de medicamentos biosimilares.
A BioBrasil vai ter um capital de R$: 400,00 milhões. O projeto está em negociações há 6 meses, o BNDES deve investir R$: 80 milhões no projeto.
Segundo informações do Jornal Estadão a Eurofarma e Cristália também foram sondadas para fazerem parte do negócio, porém decidiram não aderir ao projeto.
O BNDES pretende fortalecer as farmacêuticas para dar condições que elas invistam em pesquisa de novos medicamentos e protegidas ao avanço das multinacionais no mercado brasileiro.
Leia mais sobre BioBrasil um Superlaboratório Nacional - Portal Farmacêutico em pfarma.com.br
A BioBrasil vai ter um capital de R$: 400,00 milhões. O projeto está em negociações há 6 meses, o BNDES deve investir R$: 80 milhões no projeto.
Segundo informações do Jornal Estadão a Eurofarma e Cristália também foram sondadas para fazerem parte do negócio, porém decidiram não aderir ao projeto.
O BNDES pretende fortalecer as farmacêuticas para dar condições que elas invistam em pesquisa de novos medicamentos e protegidas ao avanço das multinacionais no mercado brasileiro.
Leia mais sobre BioBrasil um Superlaboratório Nacional - Portal Farmacêutico em pfarma.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)