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domingo, 26 de agosto de 2012
Brizola Neto defende fim de 'sindicatos fantasmas'
O ministro do Trabalho, Brizola Neto, disse nesta terça-feira (8) que pretende criar novas regras para regulamentar o registro sindical. Em sua primeira reunião com lideranças de centrais sindicais, o ministro foi cobrado a respeito do assunto pelos dirigentes, que afirmam haver uma "fábrica de sindicatos" no País.
— Queremos acabar com a fábrica de sindicatos fantasmas, sem representatividade.
O ministro ressaltou que a falta de regras claras sobre a questão enfraquece a legitimidade de sindicatos "de lutas históricas". Somente no ano passado, o ministério recebeu pedidos para a criação de mais 1,2 mil sindicatos. De acordo com Brizola Neto, existem hoje quase dez mil sindicatos em todo o País.
O ministro destacou que atualmente a criação de sindicatos segue normas estabelecidas pela portaria 186 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo ele, essa portaria permite a "subjetividade".
— Queremos regras claras, sem a subjetividade muito grande. Queremos regras específicas para que o registro sindical siga um padrão.
Os sindicatos já criados não correm nenhum risco, assegurou o ministro. "O que está criado se mantém", disse ele, ressaltando que apenas a partir das novas regras é que haverá mudanças para novas entidades. Brizola Neto afirmou que receberá sugestões das centrais sindicais nos próximos 30 dias. Depois de agregar as propostas, ele pretende reunir novamente as centrais para discutir o assunto.
Brizola Neto reconheceu que o Ministério do Trabalho perdeu representatividade nos últimos anos. Ele foi cobrado dessa perda de espaço pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique.
— Nós dissemos que o Ministério do Trabalho tem um papel absolutamente importante de resgatar o protagonismo no sentido de construir propostas e intervir na realidade do mundo do trabalho
O ministro concordou com a visão do líder sindical.
— Eu acho que o Ministério do Trabalho deixou de participar da discussão de questões fundamentais como a desoneração da folha de pagamento e deslocamento da contribuição previdenciária para o faturamento, das mesas nacionais e do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) também.
Apesar de reconhecer as críticas lançadas por Artur Henrique, Brizola Neto não culpou seus antecessores por essa perda de representatividade do ministério do Trabalho. Participaram da reunião, além de Artur Henrique, da CUT; representantes da Força Sindical e de outras centrais sindicais.
Greve na Anvisa afeta indústria farmacêutica de Campinas
A greve dos servidores públicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, continua e a indústria farmacêutica é um dos setores mais afetados. Em Campinas, já está faltando uma série de materia prima utilizada principalmente pelas farmácias de manipulação. De acordo com o Marcos Hebert, empresário do setor, a empresa já está trabalhando com estoque mínimo e não está conseguindo fazer novas compras para atingir os níveis normais.
A razão apresentada pelos fornecedores, segundo ele, é a grave na Anvisa. Na semana passada, o Sindusfarma,Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo, obteve uma liminar que determina que a Anvisa realize, a inspeção sanitária dos produtos importados dos associados do sindicato, no porto de Santos e protocolou novos mandados de segurança para liberação de mercadorias em Anápolis, Curitiba, Rio e Campinas.
No final de julho , a entidade já havia conseguido liminar em mandado de segurança para que as mercadorias que se encontram no aeroporto de Guarulhos fossem liberadas. Em Campinas, a diretoria do Ciesp Regional também está tomando suas medidas. De acordo com o Diretor de Comércio Exterior da entidade , Anselmo Rizzo, além da materia prima para a indústria farmacêutica a greve interfere também na importação de equipamentos hospitalares. De acordo com os dados do Ciesp, 75% das indústrias farmacêuticas em atividade no País, estão concentradas no Estado de São Paulo e região de Campinas e um dos pólos do setor.
terça-feira, 13 de março de 2012
Trabalhadores da indústria farmacêutica entregam pauta de reivindicações
Os trabalhadores nas Indústrias Farmacêuticas entregaram a pauta de reivindicações da categoria aos representantes patronais – SINDUSFARMA, referente à Campanha Salarial e Social dos Trabalhadores nas Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo 2012/2013.
O ato foi realizado dia 7 de março, na sede da FEQUIMFAR – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo.
Representando cerca de 15 mil trabalhadores em todo o estado de São Paulo, distribuídos nas indústrias farmacêuticas, a FEQUIMFAR e seus Sindicatos filiados iniciaram a Campanha Salarial e Social em fevereiro, quando foi realizado o Seminário de Negociação Coletiva, para discussão e elaboração da pré-pauta de reivindicações.
Em seguida, a pré-pauta foi levada para as assembleias nas bases, onde foi aprovada pelos trabalhadores e em assembleia geral por representantes dos trabalhadores.
Com data-base em 1º de abril, a categoria reivindica reajuste salarial de 5% de aumento real + INPC (inflação do período); piso salarial de R$1.200,00; PLR no valor de 02 salários normativos; Cesta básica no valor de R$ 150,00, acesso gratuito aos medicamentos para os trabalhadores e seus dependentes legais e igualdade de resultados. As rodadas de negociação estão agendadas para o dia 21 de março, 14h, na sede do SINDUSFARMA e 28 de março, 10h, na sede da FEQUIMFAR.
Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ, conclama a todos os trabalhadores a se unirem neste momento para a obtenção de conquistas favoráveis a todos. “Mobilizaremos trabalhadores e trabalhadoras junto a uma série de manifestações para garantir nossas reivindicações. Nos manteremos firmes quanto à manutenção de cláusulas sociais que já contemplam a categoria, mas com correções no valor da alimentação e gratuidade nos medicamentos”, salienta.
“O atual momento econômico é favorável para ampliar a participação do trabalhador na renda nacional. O faturamento e a produtividade das indústrias farmacêuticas estão em franca expansão, de 2010 para 2011, o faturamento subiu 15,3%, que representa um faturamento líquido de R$ 41,7bilhões, sendo assim, nossa luta é para que os trabalhadores e trabalhadoras recebam a sua parte.” Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR.
Fonte: Troad Comunicação & Assessoria
O ato foi realizado dia 7 de março, na sede da FEQUIMFAR – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo.
Representando cerca de 15 mil trabalhadores em todo o estado de São Paulo, distribuídos nas indústrias farmacêuticas, a FEQUIMFAR e seus Sindicatos filiados iniciaram a Campanha Salarial e Social em fevereiro, quando foi realizado o Seminário de Negociação Coletiva, para discussão e elaboração da pré-pauta de reivindicações.
Em seguida, a pré-pauta foi levada para as assembleias nas bases, onde foi aprovada pelos trabalhadores e em assembleia geral por representantes dos trabalhadores.
Com data-base em 1º de abril, a categoria reivindica reajuste salarial de 5% de aumento real + INPC (inflação do período); piso salarial de R$1.200,00; PLR no valor de 02 salários normativos; Cesta básica no valor de R$ 150,00, acesso gratuito aos medicamentos para os trabalhadores e seus dependentes legais e igualdade de resultados. As rodadas de negociação estão agendadas para o dia 21 de março, 14h, na sede do SINDUSFARMA e 28 de março, 10h, na sede da FEQUIMFAR.
Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ, conclama a todos os trabalhadores a se unirem neste momento para a obtenção de conquistas favoráveis a todos. “Mobilizaremos trabalhadores e trabalhadoras junto a uma série de manifestações para garantir nossas reivindicações. Nos manteremos firmes quanto à manutenção de cláusulas sociais que já contemplam a categoria, mas com correções no valor da alimentação e gratuidade nos medicamentos”, salienta.
“O atual momento econômico é favorável para ampliar a participação do trabalhador na renda nacional. O faturamento e a produtividade das indústrias farmacêuticas estão em franca expansão, de 2010 para 2011, o faturamento subiu 15,3%, que representa um faturamento líquido de R$ 41,7bilhões, sendo assim, nossa luta é para que os trabalhadores e trabalhadoras recebam a sua parte.” Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR.
Fonte: Troad Comunicação & Assessoria
Anvisa proíbe cigarros aromatizados e com sabor
Depois de mais de três horas de debate, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baniu os cigarros aromatizados e com sabor no país. Em reunião nesta terça-feira (13), os quatro diretores da agência reguladora decidiram proibir a adição de substâncias que dão sabor e aroma aos cigarros e a outros produtos derivados do tabaco, como os mentolados e os de sabor cravo, chocolate e morango. Os cigarros com sabor vão sair das prateleiras somente daqui um ano e meio.
No caso do açúcar, a Anvisa cedeu aos apelos da indústria do fumo e manteve a adição, porém limitada à reposição do açúcar perdido na secagem da folha de tabaco. Segundo os fabricantes, o tipo de fumo mais usado no país perde açúcar no processo de produção e, por isso, é necessária a reposição. O açúcar foi motivo de impasse entre os diretores na reunião passada, em fevereiro, o que acabou adiando a decisão para hoje (13). A medida vale para os produtos nacionais e importados. Estão isentos os destinados à exportação.
A indústria nacional e as importadoras terão um ano para adaptar o processo de fabricação do cigarro e seis meses para retirar de circulação os aromatizados. Para outros produtos, como charuto e cigarrilha, o prazo foi ampliado. São 18 meses de adequação e seis meses para recolhimento do mercado.
Fica permitido o uso de algumas substâncias nos derivados do tabaco: açúcar, adesivo, aglutinante, agentes de combustão, pigmento ou corante (usado para branquear papel ou na impressão do logotipo da marca), glicerol e propilenoglicol e sorbato de potássio. A proposta aprovada prevê ainda que novos ingredientes precisam passar pelo aval da agência reguladora para serem usados no futuro.
O relator da proposta, diretor Agenor Álvares, considerou a decisão positiva e disse que ela servirá para tornar o fumo menos atrativo aos adolescentes e crianças. “A nossa ideia é diminuir o número de novos fumantes”.
O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Carlos Galant, disse que o setor ainda vai avaliar o impacto financeiro da decisão. Ele argumenta que a retirada dos aromatizados pode estimular o contrabando. Além do açúcar, o setor queria também a permanência dos cigarros mentolados e dos que têm sabor de cravo, que foram banidos pela Anvisa. Os cigarros de mentol representam apenas 3% das vendas, conforme dados divulgados pelos fabricantes na semana passada.
Antes de tomar a decisão, os diretores da Anvisa ouviram opiniões favoráveis e contrárias ao banimento dos aromatizados. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Vera da Costa, disse que um estudo recente mostra que a maioria dos adolescentes de 13 a 15 anos procura pelos cigarros com sabor para experimentar o tabaco. “Colocar menta, morango, chocolate aumenta a aceitação desse produto e promove a experimentação. É preciso que a Anvisa mostre o que uma agência reguladora dentro do Brasil faz com os produtos do tabaco”, disse.
Já Carlos Galant, representante da indústria tabagista, defendeu a permanência do mentol e do cravo no Brasil, justificando que um estudo norte-americano mostra que o mentolado não eleva o risco à saúde. O número de fumantes, segundo Galant, não caiu nos países que já retiraram esses aditivos. “Os cigarros mentolados já se encontram presentes no mercado brasileiro há décadas. O risco de câncer de pulmão ao cigarro mentolado é 41% menor.”
A versão original da proposta da Anvisa, em discussão desde 2010, era proibir a adição de açúcar e outros ingredientes que mascaram o gosto amargo do tabaco, como mentol, chocolate e baunilha.
No caso do açúcar, a Anvisa cedeu aos apelos da indústria do fumo e manteve a adição, porém limitada à reposição do açúcar perdido na secagem da folha de tabaco. Segundo os fabricantes, o tipo de fumo mais usado no país perde açúcar no processo de produção e, por isso, é necessária a reposição. O açúcar foi motivo de impasse entre os diretores na reunião passada, em fevereiro, o que acabou adiando a decisão para hoje (13). A medida vale para os produtos nacionais e importados. Estão isentos os destinados à exportação.
A indústria nacional e as importadoras terão um ano para adaptar o processo de fabricação do cigarro e seis meses para retirar de circulação os aromatizados. Para outros produtos, como charuto e cigarrilha, o prazo foi ampliado. São 18 meses de adequação e seis meses para recolhimento do mercado.
Fica permitido o uso de algumas substâncias nos derivados do tabaco: açúcar, adesivo, aglutinante, agentes de combustão, pigmento ou corante (usado para branquear papel ou na impressão do logotipo da marca), glicerol e propilenoglicol e sorbato de potássio. A proposta aprovada prevê ainda que novos ingredientes precisam passar pelo aval da agência reguladora para serem usados no futuro.
O relator da proposta, diretor Agenor Álvares, considerou a decisão positiva e disse que ela servirá para tornar o fumo menos atrativo aos adolescentes e crianças. “A nossa ideia é diminuir o número de novos fumantes”.
O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Carlos Galant, disse que o setor ainda vai avaliar o impacto financeiro da decisão. Ele argumenta que a retirada dos aromatizados pode estimular o contrabando. Além do açúcar, o setor queria também a permanência dos cigarros mentolados e dos que têm sabor de cravo, que foram banidos pela Anvisa. Os cigarros de mentol representam apenas 3% das vendas, conforme dados divulgados pelos fabricantes na semana passada.
Antes de tomar a decisão, os diretores da Anvisa ouviram opiniões favoráveis e contrárias ao banimento dos aromatizados. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Vera da Costa, disse que um estudo recente mostra que a maioria dos adolescentes de 13 a 15 anos procura pelos cigarros com sabor para experimentar o tabaco. “Colocar menta, morango, chocolate aumenta a aceitação desse produto e promove a experimentação. É preciso que a Anvisa mostre o que uma agência reguladora dentro do Brasil faz com os produtos do tabaco”, disse.
Já Carlos Galant, representante da indústria tabagista, defendeu a permanência do mentol e do cravo no Brasil, justificando que um estudo norte-americano mostra que o mentolado não eleva o risco à saúde. O número de fumantes, segundo Galant, não caiu nos países que já retiraram esses aditivos. “Os cigarros mentolados já se encontram presentes no mercado brasileiro há décadas. O risco de câncer de pulmão ao cigarro mentolado é 41% menor.”
A versão original da proposta da Anvisa, em discussão desde 2010, era proibir a adição de açúcar e outros ingredientes que mascaram o gosto amargo do tabaco, como mentol, chocolate e baunilha.
BioBrasil um Superlaboratório Nacional
A BioBrasil nasce como uma nova empresa e deve começar do zero e independente das empresas existentes. O projeto prevê que seja aconstrução de fábricas e laboratórios cujo objetivo principal é a fabricação de medicamentos biosimilares.
A BioBrasil vai ter um capital de R$: 400,00 milhões. O projeto está em negociações há 6 meses, o BNDES deve investir R$: 80 milhões no projeto.
Segundo informações do Jornal Estadão a Eurofarma e Cristália também foram sondadas para fazerem parte do negócio, porém decidiram não aderir ao projeto.
O BNDES pretende fortalecer as farmacêuticas para dar condições que elas invistam em pesquisa de novos medicamentos e protegidas ao avanço das multinacionais no mercado brasileiro.
Leia mais sobre BioBrasil um Superlaboratório Nacional - Portal Farmacêutico em pfarma.com.br
A BioBrasil vai ter um capital de R$: 400,00 milhões. O projeto está em negociações há 6 meses, o BNDES deve investir R$: 80 milhões no projeto.
Segundo informações do Jornal Estadão a Eurofarma e Cristália também foram sondadas para fazerem parte do negócio, porém decidiram não aderir ao projeto.
O BNDES pretende fortalecer as farmacêuticas para dar condições que elas invistam em pesquisa de novos medicamentos e protegidas ao avanço das multinacionais no mercado brasileiro.
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sábado, 14 de janeiro de 2012
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