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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Abrafarma e Interfarma recolheram 2,6 milhões de assinaturas. Meta é incluir remédios entre mercadorias consideradas essenciais
Representantes da indústria farmacêutica entregaram na quarta-feira (12) ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e ao presidente do Senado, Renan Calheiros, um abaixo assinado com mais de 2,6 milhões de assinaturas pedindo a redução de impostos para remédios. Para o presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, medicamentos devem ser tratados como mercadorias essenciais, e portanto, devem ser livres de impostos.
“Nenhum país sério cobra imposto para medicamento”, disse
Segundo o deputado Walter Ihoshi (PSD-SP), que coordena a Frente Parlamentar para a Desoneração de Medicamentos, enquanto a tributação de remédios no Brasil alcança o patamar de 34%, em outros paises esse número não passa de 6%. De acordo com o deputado, a frente busca uma legislação que possa colocar os medicamentos no patamar da cesta básica, que está zerada de impostos federais (PIS/Cofins).
Segundo Barreto, há cerca de 20 projetos de lei tramitando no Congresso que tratam desse assunto e que podem ser tratados com celeridade. Ele também ressaltou à Agência Brasil que o governo controla o preço dos medicamentos e seria o responsável por garantir que a isenção de impostos fosse repassada ao consumidor.
A campanha, encabeçada pela Abrafarma e pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), também vai levar as assinaturas ao Ministério da Saúde e aos governos estaduais. Segundo Barreto, dos quase 34% de tributação, cerca de metade são cobrados pelo governo federal.
Segundo os organizadores do movimento, a redução dos impostos vai permitir que 50 milhões de brasileiros que não têm acesso a medicamentos possam comprar esse produto.
Henrique Eduardo Alves defende que essa não é uma pauta da frente parlamentar, e sim da Câmara. Ele pretende criar uma comissão especial para tratar do assunto. Calheiros também se mostrou favorável à causa e disse que terá a desoneração dos medicamentos como assunto prioritário do Senado em 2014.
Fonte: SaúdeWeb
terça-feira, 26 de março de 2013
Alguns sócios do Aché acham pouco R$ 11 bi pelo laboratório
São Paulo - As relações entre sócios costumam ser previsíveis. Quando tudo vai bem e sobra dinheiro, eles se adoram. Mas, quando os negócios vão mal, as desavenças aparecem. As três famílias sócias do laboratório paulista Aché — Baptista, Siaulys e Depieri — estão lutando contra essa lógica. Os negócios nunca estiveram tão bem. Dados inéditos obtidos por EXAME revelam que o Aché se tornou em 2012 o maior laboratório do país em receita líquida.
Os dividendos recebidos pelos acionistas chegaram a 375 milhões de reais no ano anterior. Era, portanto, para estar tudo bem. Mas não está. Para tornar o paradoxo ainda mais curioso, o estopim da atual crise entre os sócios é uma proposta de 11 bilhões de reais pelo laboratório.
Em fevereiro, grupos estrangeiros ofereceram essa quantia pelo Aché, que havia procurado interessados numa eventual aquisição. Seria a maior transação da história do setor farmacêutico no Brasil: cada um dos 11 descendentes diretos dos três fundadores embolsaria cerca de 1 bilhão de reais.
Em vez de causar alegria, esses bilhões todos estão causando a cizânia. Um lado acha que o dinheiro é pouco. Outro grupo acha que pode cobrir a oferta e comprar a participação dos sócios. Pode ser a senha para repetir uma guerra societária em banho-maria desde 2003. Com 11 bilhões na mesa, tudo voltou à tona.
Fundado em 1965 por três executivos do setor, o Aché viveu em harmonia até a virada do século. Foi quando a companhia quase rachou numa briga entre os fundadores, que incluiu acusações de falsificação de atas de assembleia e queixas na polícia. Na última década, com uma gestão tocada por profissionais e um acordo pelo qual decisões estratégicas deviam ser tomadas por consenso, uma relativa paz vigorou.
Foi assim que o Aché cresceu, mantendo-se em segmentos rentáveis, como medicamentos de marca, e evitando a disputa de preços dos genéricos. Virou o laboratório que mais faturou no país, segundo o ranking da consultoria IMS Health. No fim do ano passado, os sócios decidiram aproveitar o excelente momento para buscar uma proposta para a venda da empresa.
Contrataram a Signatura Lazard, empresa especializada na assessoria em fusões, para sondar os maiores laboratórios do mundo. Mas logo ficou claro que os três sócios tinham interesses divergentes.
Os Baptista e os Siaulys eram os mais interessados na venda. O clã Depieri logo começou a articular um movimento para exercer seu direito de preferência. Funcionaria assim: caso as outras famílias aceitassem uma proposta estrangeira, os Depieri poderiam comprar suas participações pagando o mesmo preço.
Para levantar dinheiro, a família aliou-se ao banco BTG Pactual e a João Alves de Queiroz Filho, controlador da empresa de bens de consumo Hypermarcas. A ideia era unir as duas empresas, de preferência com o apoio do BNDES. Foi aí que o processo de venda começou a micar — levando a relação entre os sócios junto.
EXAME.COM
Novo Nordisk tem novos vice-presidentes no Brasil e na China
SÃO PAULO - A partir de março, dois executivos da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk trocam de posição. O vice-presidente da fábrica de Montes Claros (MG), Marcelo Zuculin Júnior, assume a mesma função na fábrica da empresa em Tianjin, na China. Já Lars Arnoldsen, vice-presidente da unidade fabril chinesa, vem ao Brasil para assumir o cargo de Júnior.
Júnior está na vice-presidência da fábrica de Montes Claros desde 2006. Ele atua na Novo Nordisk desde 2001, quando a Biobrás, onde trabalhava, foi adquirida pela farmacêutica. Arnoldsen atuou na Novo Nordisk entre 1994 e 2002, e depois retornou à empresa para atuar como responsável por estabelecer a unidade de Tianjin.
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segunda-feira, 18 de março de 2013
DENÚNCIA AO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
O serviço de denúncias “on-line” do Ministério Público de Pernambuco é um sistema colocado à disposição da população, através do qual poderá canalizar suas denúncias a respeito de assuntos diversos referentes às áreas Criminal, Cível e Cidadania.
O serviço funciona ininterruptamente, 24 horas por dia, sete dias por semana. As denúncias serão recebidas pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Cidadania – CAOPJDC, que as encaminhará às Promotorias de Justiça, Órgãos e/ou Entidades aos quais compete a apuração dos fatos.
A Central de Denúncia do Ministério Público recebe ligações gratuitas, através do serviço 0800 281 9455 de segunda a sexta-feira, das 12:00 às 18:00, que pode ser utilizado para o acompanhamento das denúncias, bem como o oferecimento dessas, especialmente quando houver a opção pelo anonimato.
Anvisa publica normas para fabricação de fitoterápicos
A Anvisa publicou, nesta sexta-feira (15/3), a norma que estabelece as Boas Práticas de Fabricação (BPF) para os produtos fitoterápicos tradicionais. Boas Práticas de Fabricação são regras que definem todos os procedimentos que devem ser adotados pelos fabricantes para a produção de um determinado produto.
O cumprimento das BPFs também são necessários para a obtenção do certificado pela Anvisa. A resolução RDC 13/2013 é a primeira regra voltada especificamente para os procedimentos de fabricação de produtos fitoterápicos tradicionais.
O novo texto tem aplicação imediata para os produtos que já existem no mercado e abre caminho para o estabelecimento de uma nova categoria de fitoterápicos que ainda está sendo discutida pela Anvisa. Na última semana, a Anvisa anunciou que vai debater novas regras de registro para o setor de fitoterápicos com a intenção de resgatar medicamentos de uso tradicional, valorizando a biodiversidade do país.
Os medicamentos fitoterápicos que não são notificados e não se enquadrarem na categoria de uso tradicional continuarão cumprindo a regra atual de BPF para medicamentos em geral, a resolução RDC 17/2010.
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